Um dia após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, autoridades de Utah, nos Estados Unidos, em conjunto com o FBI, organizaram nesta quinta-feira (11) uma força-tarefa para capturar o atirador, que seguia foragido até a última atualização desta matéria.
De acordo com o FBI, o autor dos disparos escapou por uma área residencial próxima à Universidade Utah Valley, local de onde atirou, posicionado em um telhado, contra Kirk, que acabou morrendo. Na manhã desta quinta, policiais confirmaram ter encontrado a arma do crime — um fuzil de alta precisão — em uma área de mata também situada nos arredores da universidade.
Agentes informaram ainda ter obtido vídeos que mostram com clareza o rosto do suspeito. No entanto, a polícia não autorizou a divulgação das imagens nem revelou detalhes sobre sua identidade, apenas apontando que o homem aparenta “idade universitária” e conseguiu se misturar entre os estudantes da instituição.
Um novo vídeo, divulgado pela agência de notícias Reuters, registrou o momento em que Charlie Kirk é atingido no pescoço. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.
As investigações indicam que o disparo fatal partiu de longa distância, de um telhado dentro do campus da universidade.
Na ocasião do ataque, Kirk participava de um evento com cerca de três mil estudantes. Segundo a Reuters, instantes antes de ser baleado, ele havia sido questionado sobre violência armada.
“Você sabe quantos ataques de atiradores em massa houve nos Estados Unidos nos últimos dez anos?”, questionou uma pessoa na plateia. “Contando ou não a violência de gangues?”, respondeu o ativista, sendo atingido logo em seguida.
Na quarta-feira, duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas após interrogatório, já que não foi encontrada ligação entre elas e o atirador. O diretor do FBI, Kash Patel, chegou a anunciar naquele mesmo dia que “o suspeito” pelo disparo que matou Kirk estava sob custódia, mas precisou recuar algumas horas depois, o que gerou frustração e confusão, de acordo com veículos de imprensa dos EUA.
Especialistas destacam que, como o autor dos disparos não havia sido capturado ainda na quarta, as buscas se transformaram em uma verdadeira corrida contra o tempo, pois, quanto mais o processo demora, maiores são as chances de ele se distanciar e dificultar a ação das autoridades.
A polícia de Utah informou ainda que está analisando imagens das câmeras de segurança da universidade, nas quais foi possível identificar que o atirador vestia roupas escuras.