Entre 2024 e 2025, a Bahia apresentou um dos menores crescimentos populacionais do país. Com aumento de apenas 0,1% no período, o estado registrou a quinta menor taxa do Brasil, alcançando 14,9 milhões de habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O fenômeno é resultado da redução populacional em 44,1% dos municípios da Bahia (184 cidades), um dos maiores percentuais do país.
O estado só ficou atrás de Alagoas (55,9% dos 102 municípios registraram queda populacional), Rondônia (51,6% dos 52 municípios), Rio Grande do Sul (50,5% dos 497 municípios) e Tocantins (48,9% dos 139 municípios).
Redução no crescimento populacional nos municípios
Enquanto mais da metade dos municípios baianos (55,4%) manteve estabilidade ou registrou crescimento de até 0,9%, apenas duas cidades superaram 1% de aumento populacional: Luís Eduardo Magalhães (+1,5%) e Nordestina (+1,1%). Por outro lado, 184 municípios tiveram redução no número de habitantes.
A capital, Salvador, é o caso mais emblemático de queda populacional. A cidade perdeu 4.724 moradores em um ano, representando uma redução de 0,2%.
Esse foi o maior declínio absoluto de população entre todos os municípios do país e a taxa mais negativa entre as capitais. Mesmo assim, Salvador segue como a 5ª cidade mais populosa do Brasil, com 2.564.204 habitantes.
No interior, as maiores perdas em números absolutos, depois de Salvador, ocorreram em Itabuna (-332 hab.) e Camacan (-271 hab.).
Em termos percentuais, os recuos mais significativos foram registrados em Ubatã (-1,6%), Gongogi (-1,6%) e Caatiba (-1,5%). No outro extremo, os municípios que mais cresceram em números absolutos foram Feira de Santana (+2.858 hab.), Vitória da Conquista (+2.589 hab.) e Camaçari (+2.242 hab.).